Deixamos Roma bem cedinho (6:00 hs). Chegamos em Amsterdam 8:10 hs, com forte neblina e 9 oC...O transporte para a cidade é bem tranqüilo, descemos a 3 quadras do nosso hotel, aproximadamente.
Fomos recebidos pelo dono do Hotel, um holandês com cara de louco, parecendo aqueles fugitivos da 2ª. Guerra...doido, doido. O hotel é muito simpático e charmoso, e nosso quarto parece um chalé. O holandês maluco nos disponibilizou o que ele chama de melhor quarto, no topo do hotel, com uma bonita vista de um dos canais da cidade. O problema foi subir com as malas 4 andares, pois não tem elevador. Mas valeu a pena.
Neste primeiro dia saímos para conhecer a cidade, caminhando. Apanhamos mapas e guias, e para nossa sorte um dos atendentes do hotel é brasileiro e nos deu algumas dicas e orientações.
Não sabemos qual o exatamente o que faz esta cidade encantadora: os canais, o povo, os prédios coloridos construídos no século 17, as casas-barco, a liberdade...enfim, talvez tudo isso junto.
A cidade é bem diferente do que estamos acostumados, e é linda. Ela é toda recortada por canais, criados por estarem abaixo do nível do mar (afinal, Amsterdam é a capital dos Países Baixos). E as bicicletas aqui dominam as ruas...não existe trânsito de veículos, mas tem que ficar atento com as bicicletas, elas são 600 Mil para uma população de aproximadamente 750 Mil. Os holandeses nos pareceram muito educados, atenciosos e agradáveis.
Almoçamos em um restaurante muito parecido com o Outback, e escolhemos a deliciosa Ribs (nossa costelinha de porco). O prato era comer o quanto você conseguisse, quantas Ribs você quisesse...comemos muito...
A cidade é muito progressiva, com muita liberdade para os cidadãos. Porém esta liberdade também tem restrições, não é como pensamos. Em todos os guias da cidade que pegamos existem tópicos referente a como se comportar na cidade, principalmente em bares, discotecas e nas ruas. Acho que como todos que vem para cá pensam que a cidade é uma zona total, sem regras e leis, eles orientam para que o pessoal de fora saiba que não é assim não.
Existem os locais específicos para o consumo de "drogas leves" (a cannabis em todas as suas variações: marijuana, hashish, cogumelo, etc), como eles chamam aqui: Coffeeshops. Tem vários, em toda a cidade, ao lado de restaurantes, bancos, etc. É uma cafeteria normal, só que tem um cardápio (isso mesmo, um cardápio) com o tipo de cannabis e outras coisas. É muito louco, muito maluco. Você entra nestes lugares e a galera fuma tranquilamente, é muito engraçado porque você fica observando e vendo a reação dos maluco doidão. É de morrer de rir... e tem alguns que dentro tem áreas separadas para quem quer tomar café e para quem quer fumar. Só que nas ruas é proibido, assim como as chamadas "drogas pesadas" (cocaína, heroína, LSD, etc). Ah, e nestes coffeeshops não se vende bebida alcoólica, só cafés, chás e canabis...se quiser tomar uma cerveja, vá a um bar ou cafeteria normal, mas não a um coffeeshop.
E então foi andar e andar. O ponto mais pitoresco foi conhecer o Bairro Vermelho (Red Light District), à noite, uma região onde moças ficam expostas em janelas de calcinha e sutiã, com vários sexy shops e casas de show de sexo. Um lugar que virou ponto turístico.
No fim da noite, tomamos um delicioso cappuccino e fomos descansar, e recarregar as baterias (nossas e das máquinas). Seguem fotos do dia e da noite.
Nossa morada:
Hotel van Onna
Bloemgracht 102/104/108
1015 TN Amsterdam
http://www.hotelvanonna.com/Frente do Hotel van Onna
Perto da Leidseplein, um dos points da cidade
Algum dos vários canais da cidade
A cidade já se prepara para o Natal
Os caras aqui jogam xadrez o dia todo
À noite, fomos conhecer o Red Light District, que pelo nome já diz tudo. Aqui é onde as garotas ficam em janelas, vendendo seus SERVIÇOS (não se pode fotografar).
Não aguentamos, não poderíamos deixar de registrar...fotos discretas
No fim da noite, um bom cappuccino
A semente inicial de um novo negócio !!! Hahahahaha.....
PIADA: STARTER KIT !!!!
Cidade de muita Luz
